A urgência de debater a questão dos idosos

“A Organização Mundial de Saúde (OMS), organismo das Nações Unidas, coloca Portugal como um dos cinco piores 53 países europeus analisados, nos abusos e casos de violência contra os mais velhos, juntamente com Sérvia, Macedónia, Israel e Áustria.
Este não é apenas mais um índice estatístico. O que diz a OMS é que em Portugal 40% dos cidadãos com mais de 60 anos são alvo de algum tipo de abuso, físico ou psicológico, ou seja, mais de um milhão de pessoas no País. São números demasiado graves para que não obriguem a reflexão profunda.
Os casos de abandono de idosos, uns encontrados mortos em casa após vários anos, outros deixados sós em camas de hospitais, têm sido notícia constante. O argumento da crise está a ser usado com demasiada amplitude e não pode servir de justificação nestes casos. O envelhecimento crescente da população - uma tendência crescente - criou um problema social grave, para o qual os governos têm de procurar soluções urgentes. “
Isto é parte dum artigo publicado no”DN”, ontem, dia 10 de Julho.
Não tivemos acesso ao estudo elaborado pela OMS, mas a fazer fé na análise desta organização, é com enorme indignação que recebemos a notícia.
Mesmo antes do debate sobre este assunto, propomos  o seguinte:
a)      Denúncia de todos os caso duvidosos;
b)      Preferência por empresas devidamente legalizadas, sejam elas, públicas ou privadas, particulares, estatais ou sociais.;
c)      Investir na formação. Pessoas bem formadas jamais abandonarão ou maltratarão as suas crianças, doentes ou idosos.